Se fosse só a pele a mascara a tirar
Se fossem os olhos, os filtros poluidos
Se as vocais cordas culpadas fossem de mentiras
Guerra santa se faria contra elas
Toda a pele arrancaria
Todos os olhos tiraria
Todos se deviam emudecer
Facil fosse que o mundo assim saltasse em frente
Mas a culpa é dos progenitores das ideias falsas
Parentes de pseudo filosofias feitas moda
Ensurdecedores espantalhos do bem parecer
Que mesmo sem a mascara, nâo se saberiam ser
Joao Miguel, O Pássaro do Sul
3 comentários:
Miguel, o que escreveste ultrapassa e muito a conotação de um poema, mesmo tendo um corpo de palavras em versos, tu o reviras do avesso e escreves linhas de um pensamento que só da tua tinta poderia jorrar.
Bravíssimo!
Tu bem sabes o que penso sobre a tua forma de pensar e expressar!!! Não o vou dizer aqui, mas encosta teu ouvido na minha boca que eu GRITO para ti o homem lindíssimo que és!
AMO-TE!
...)
"Nele sou uma redução ao simples, cru, nu, essencial. Nele sou sem máscara, sem alegorias e adereços, sem camuflagem. Nele posso ser lama, dama, cama, drama e verdade, ainda que torta, ainda que feia, ainda que abjeta. Nele posso mostrar o que me envergonha, o que dói, o que é chaga. E ele não ri, a ele não repugna, não enoja, não diverte. Ao contrário. Ele lambe minhas feridas."
(Ticcia)
É assim que nos amamos... tão sem nada mais que a pele e os sentidos todos da alma!
João, as máscaras caem!
Não há mascara que dure uma eternidade, no máximo, anos!
Não é preciso ser um expert para com um olhar identificar o que está mal...
MJo
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