... Sinto tantas vezes que não marcho ao mesmo ritmo E não marcho na mesma direção que o resto das tropas Como um desalinhado...
João Miguel, O Pássaro do Sul
07/09/2009
Aguas
Tocar-te mergulho amniotico no ventre prenhe da vida que será
Beijar-te voo intra-uterino no atantico querer que é
Ter-te explosão fecunda do fluxo confluente das aguas que somos
João Miguel, O Pássaro do Sul
3 comentários:
Anónimo
disse...
Hoje, eu, em mergulho por dentro de ti, trago-te à tona estas palavras tuas, um dia, a mim:
Onde começa a sede Sopro de brisa que inflama Pressentimento de trovoada Inundação de vida
Tendo no peito o maior dos rios E a boca gretada de tanta sede Desaguando nos olhos os mares E tapando-me do frio com uma rede
Morto de sede vendo o mar...
Sentiam as almas entrelaçadas por cima das suas cabeças Dançando nos ares Misturando-se, envolvendo-se, sentindo a uma só voz E correndo atrás do vento
Liam os sinais, sentiam o que punha a descoberto E com pés nus Correndo pela pedra fria que aos poucos aquecia com o calor do sol Perdiam tudo que os escondia ao outro Eram agora transparentes E corriam Corriam e dançavam Sentindo mais perto o cheiro das águas que os juntam Embalados, pelo balançar das ondas que cantam as humidades mais íntimas Tocando enfim com os pés Ao mesmo tempo A eterna sensação de nascer E realmente... Viver.
[João Miguel, o Pássaro do Sul.]
Amo-te em nossas marés, maremotos, enchentes, enxurradas e calmarias... Por tudo isso somos renascidos tão completos um do outro.
Esta noite tive um sonho; conheci um homem que tinha o mar no lugar do coração, e quando sentia o seu corpo contra o meu, ouvia lá fora a fúria do ____mar
Al Berto
Da katy pra ti pássaro querido...pássaro de guelras e asas... único..insubstituível.
Uma ousadia minha a falar pela Katy, eu sei! rsrsrs
"Que tipo de nome Se dá a essa coisa Urgente Sob a carne Como quem arranha a porta Como alguém Que simplesmente não pode Um bicho que corre Em todas as direções"
3 comentários:
Hoje, eu, em mergulho por dentro de ti, trago-te à tona estas palavras tuas, um dia, a mim:
Onde começa a sede
Sopro de brisa que inflama
Pressentimento de trovoada
Inundação de vida
Tendo no peito o maior dos rios
E a boca gretada de tanta sede
Desaguando nos olhos os mares
E tapando-me do frio com uma rede
Morto de sede vendo o mar...
Sentiam as almas entrelaçadas por cima das suas cabeças
Dançando nos ares
Misturando-se, envolvendo-se, sentindo a uma só voz
E correndo atrás do vento
Liam os sinais, sentiam o que punha a descoberto
E com pés nus
Correndo pela pedra fria que aos poucos aquecia com o calor do sol
Perdiam tudo que os escondia ao outro
Eram agora transparentes
E corriam
Corriam e dançavam
Sentindo mais perto o cheiro das águas que os juntam
Embalados, pelo balançar das ondas que cantam as humidades mais íntimas
Tocando enfim com os pés
Ao mesmo tempo
A eterna sensação de nascer
E realmente...
Viver.
[João Miguel, o Pássaro do Sul.]
Amo-te em nossas marés, maremotos, enchentes, enxurradas e calmarias...
Por tudo isso somos renascidos tão completos um do outro.
Tua.
Esta noite tive um sonho;
conheci um homem que tinha o mar no lugar do coração,
e quando sentia o seu corpo contra o meu,
ouvia lá fora a fúria do ____mar
Al Berto
Da katy pra ti pássaro querido...pássaro de guelras e asas... único..insubstituível.
Uma ousadia minha a falar pela Katy, eu sei! rsrsrs
Beijos meu querido!
Erika
[poema-espelho de um poema do Everton:
"Que tipo de nome
Se dá a essa coisa
Urgente
Sob a carne
Como quem arranha a porta
Como alguém
Que simplesmente não pode
Um bicho que corre
Em todas as direções"
É-me urgente sermo-NOS!
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